A sede de justiça de uma sociedade injusta, para ela a punição não basta ser proporcional, precisa que seja a maior possível, e em alguns casos que seja a morte ou abandono como lixo em um presídio qualquer. Defender "bandido" para quê? Chega a ser chocante analisar dessa maneira, onde "cidadãos de bem", muitas vezes com uma religião que prega a paz e principalmente a justiça, pessoas de "bem" e que se autointitulam justas, condenando o acusado, simplesmente porque foi acusado, é uma injustiça que se confunde com a sede de justiça. Vários fatores cooperam para esse instinto, um deles sem dúvida é a falta de conhecimento e leitura básicas sobre constituição, matéria esta que deveria ser matéria básica nas escolas do país. Outro fator deve ser levado em consideração é o fato dessas pessoas se acharem "melhores" por quererem que o próximo, seja ele condenado ou acusado, sejam punidos de forma compulsória e muitos se sentem bem assim, se colocam acima do bem e do mal. Eles acusam, julgam e condenam, e isso pode acontecer integralmente em um único dia, como em casos de lixamentos. Vale salientar, que o julgamento que acontece em nossa sociedade brasileira é o também da condenação social, que muitas vezes beira o extremismo, e muitas vezes sem a condenação jurídica. É mais ou menos assim que acontece por muitas vezes: É acusado de ter cometido homicídio? É homicída! É acusado de roubo? É ladrão! E não trata-se aqui de passar a mão nem em acusados ou condenados, definitivamente não, trata-se de que sejam discutidas e tomadas medidas e procedimentos necessários para que a justiça seja realizada de forma que se não pode ser a mais perfeita, mas que seja então realizada da forma mais proporcional possível. Igor Cavalcanti Tenorio Batista Acadêmico de Direito - Estácio de Sá/ Santa Catarina Servidor Federal da Advocacia Geral da União.
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