![]() Crônica da colunista Paula Yurie Abiko no sala de aula criminal, almejando que em 2022 os nossos sonhos sejam maiores que as dores, são os votos de sucesso a todos os leitores (as)! Por Paula Yurie Abiko Faz tempo que andamos as pressas, tentando cumprir as nossas atribuições diárias, e não vemos mais os sorrisos as nossas voltas.
Há quase dois anos eles estão tampados por máscaras de suas variadas formas, pretas, azuis, brancas, cirúrgicas. Aprendemos a sorrir com os olhos tentando encontrar formas de nos adaptar ao novo mundo. Porque sim, estamos diante de um novo mundo incerto e cada dia mais volátil. Ágil, veloz como uma correnteza que nos carrega ao seu entorno, em demasiadas vezes sem chances de reflexões profundas. Foram muitos adeus, mais de 600 mil para sermos mais exatos, e no meio disso tudo ainda buscamos tomar um café no fim da tarde e olhar o céu, porque mais do que isso foge ao nosso entendimento, é demais para o nosso alcance. No ápice da nossa insignificância, almejamos ainda sim dar o nosso melhor, a nós mesmos e ao próximo. Que forma dolorosa e bonita temos nos adaptado, mas não podemos nos esquecer daqueles que estão jogados nas valas da contemporaneidade neoliberal. Almejo que os nossos sonhos sejam maiores que as nossas dores, nesse mundo novo. Incontestável termos saudades de um mundo que não existe mais. Paula Yurie Abiko Advogada (OAB/PR, nº 108.747). Aluna ouvinte na disciplina de Execução Penal e sistema penitenciário, PPGD Mestrado (UFPR), coordenado pelo Professor André Giamberardino. Graduada em direito – Centro Universitário Franciscano do Paraná (FAE). Especialista em Direito Penal e Processual Penal – Academia Brasileira de Direito Constitucional. Pós graduanda em Direito Digital (CERS). Membro do grupo de estudos em Filosofia do Direito da FAE Centro Universitário: O mal estar no Direito, Membro do Grupo de Pesquisa: Modernas Tendências do Sistema Criminal. Membro do grupo de pesquisas: Trial By Jury e Literatura Shakesperiana (Cnpq). Membro Associada do International Center for Criminal Studies. Membro do grupo de estudos avançados de teoria do delito, IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais). Membro do NUPEJÚRI (Grupo de pesquisas de Tribunal do Júri da FAE Centro Universitário (Cnpq), Membro do Neurolaw (grupo de pesquisas de direito penal e neurociências (Cnpq). Colunista do Sala de Aula Criminal (ISSN: 2526-0456) e Canal Ciências Criminais (ISSN: 2446-8150).Colunista Direito e Arte – Empório do Direito (ISSN: 2446-7405). Integrante da comissão de criminologia crítica do canal ciências criminais. Integrante da comissão de Direito & literatura do Canal ciências criminais. Link do currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2536291667706242
1 Comment
Elias Chagas da Silva
1/13/2024 02:57:23 am
Drª Paula Yurie, antes de tudo quero parabenizar a senhora pela crônica, mas gostaria de saber se este é o pensamento real da senhora acerca dos mais de 600 mil que se foram, ou seja, se o número corresponde a realidade? Quero ser mais claro, mais preciso no que quero dizer embora não consigo, pois sou analfabeto e não sei escrever, mas se escrever é dizer o que sinto, diz um autor francês, então digo que perdi pessoas próximas para o câncer, por exemplo, mas que foram diagnosticadas com Covid-19 - inclusive assim queriam que eu fizesse o sepultamento do meu querido tio. Não fiz. Exigi a causa real da morte mesmo com os médicos e agentes funerários dizendo que eu não ia gastar nada com o sepultamento. Enquanto a senhora descreve "Um mundo que não existe mais", e com razão -, eu, por outro lado, queria que ele existisse para sempre sem a pedra que lançaram no caminho dos brasileiros separando um mundo do outro nos trazendo muita dor pois acredito que não foi só a dor da separação de nossos ente-queridos mas a dor de saber que muitos deles foram cobaias, pois, verdade seja dita, outras patologias sumiram do radar da saúde. Foram três pessoas que perdi e só consegui entrar com uma ação na justiça depois que perdi o pai do meu genro. Nego a existência do vírus? Não, claro que não, mas vejo que muitas injustiças foram praticadas em nome da ciência e continuam sendo praticadas com a inclusão e obrigatoriedade das vacinas, etc etc etc., sem ninguém faça nada para proteger a população do empresariado da Big-Farma.
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