Caros amigos, é com muito carinho e felicidade que divido com aqueles que gostam de uma literatura informal, seja poética, uma prosa, um conto, poemas de versos tradicionais ou livres, etc., ou seja, uma literatura livre, dotada de emoção, ética e reflexões do “nosso mundo jurídico”. Mas dentro, e sempre do contexto humano e espiritual (para os adeptos de alguma forma). Quando pensamos em Direito, logo imaginamos toda a formalidade existente na área jurídica, a qual, efetivamente, é enraizada em nossa sociedade. Neste momento, a única coisa em que comprometerei é fugir de tudo o que é controlado, daquela “certa” normalidade, racionalidade e formalidade. Sigamos nessa absoluta exploração dos nossos sentidos, pois, certamente, veremos o mundo, especialmente, o jurídico, repleto de cores, cheiros, sons, vozes e sensações encobertas pela letra fria da lei. Esse primeiro escrito foi realizado a partir de sentimentos provocados pela leitura de algumas obras de Foucault, em meu mestrado em Direito, para aula da disciplina de Teoria da História do Direito. Apenas, para aqueles que pretendem se aventurar comigo, almejo provocar os mais diversos sentimentos, misturados a um conjunto de reflexões e indagações profundas: talvez aquelas em que mundo anda, de certa forma, carente... Uma, talvez, prosa. “No amor, há a dor. Na dor, há o direito. No direito, há a violência. Na violência, há o poder, No poder, há o domínio. Em que muitos podem, contra um. E a coragem daquele um, se dissipa em meio da multidão oculta. Ferozmente, um fascínio, de certo modo, inculta. Agora, as correntes do poder são tão discretas! Adentram em nossos lares, sem pedirem licença, concretas! Parecem nossas amigas, quase parte da família, eretas! Nos fazem acreditar em que tudo podemos, em que tudo nos é permitido, incorretas! Possuímos, então, a liberdade de expressão? Expressão do quê? Amar Cuidar Ou matar? Curiosidade, tenhamos, deste efeito a longo prazo. Inocentes somos, pois acreditamos sermos donos dos nossos próprios destinos. Ah, o homem... Lastima ingenuidade, diante de tanta linearidade. As próximas gerações poderão dizer o efeito dessa invasiva e ao mesmo tempo, permissiva invasão. Sonhemos um discurso futurístico, ao menos, coerente, holístico, e assim transparente. E, há, ainda aqueles contra a definição (se assim posso dizer) da escolha dos sexos, mas será que lembramos que a um par de mil anos éramos um só... Que essa distinção era inexistente? E, se após toda essa dicotomia de tudo, mais um pouco do tudo. Voltemos a ser um só novamente?” Carla Juliana Tortato Mestranda em Direito pela UNINTER Especialista em Direito e Processo Penal pela Academia Brasileira de Direito Constitucional - ABDCONST Advogada Comments are closed.
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ISSN 2526-0456 |